O fascinante táxon Aegla está distribuído apenas em seis países da América do Sul (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia) e, por isso, tem sido estudado principalmente por pesquisadores de língua portuguesa e espanhola. O CBC.TCS.2022 é a oportunidade perfeita para a comunicação entre esses cientistas latino-americanos e sul-americanos e o resto da comunidade internacional. Os organizadores do simpósio também pensam que os congressos científicos internacionais devem ser um local importante para que jovens estudantes, pesquisadores ou cientistas em início de carreira participem e possam compartilhar seus conhecimentos.
Universidade de São Paulo, SP (Brazil)
Hokkaido Research Organization (Japan)
Universidade Federal de Santa, UFSM (Brazil)
Universidade Estadual Paulista – UNESP Câmpus de Botucatu (Brazil)
Universidade Estadual de Londrina, PR (Brazil)
Duração: 80 minutos.
Universidade Estadual Paulista – UNESP Câmpus de Botucatu (Brazil)
American University, Washington DC (USA)
Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP (Brazil)
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - USP/RP (Brazil)
Universidade de São Paulo, SP (Brazil)
Duração: 80 minutos.
Federal University of Santa Maria, RS (Brazil)
University of Buenos Aires, Buenos Aires (Argentina)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Brazil)
Universidade Nacional del Litoral (Argentina)
Instituto de Ciencias Marinas y Limnológicas, Universidad Austral de Chile, Valdivia (Chile)
Duração: 80 minutos.
Observation: A very sensitive homage to Dr. Georgina Bond-Buckup and Dr. Ludwig Buckup is scheduled to be delivered by Dr. Carlos Jara and Dr. Sandro Santos following the conclusion of the Round Table.
Universidade Federal do Rio Grande - FURG (Brazil)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ (Brazil)
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (Brazil)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (Brazil)
Duração: 2 horas.
A pesca de crustáceos representa uma porcentagem importante do mercado pesqueiro global e desempenha um papel fundamental nos ecossistemas onde ocorre. Adicionalmente, estas pescarias têm sido consideradas como uma das atividades mais impactantes para os ecossistemas marinhos, produzindo grandes quantidades de descartes e graves danos à fauna bentônica. Além disso, a maior parte da captura é originada da pesca de arrasto com motores a óleo. Para lidar com os impactos ecossistêmicos causados pela pesca de crustáceos é vital entender o papel dos crustáceos nas teias tróficas, bem como identificar os danos colaterais dessas práticas e, eventualmente, desenvolver novas tecnologias para reduzi-los. Dentre as possíveis soluções para mitigar os danos causados pela pesca do camarão, a adoção de Dispositivos de Redução de Capturas Acessórias (BRDs) tem sido amplamente adotada.
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (Brazil)
Universidade Federal de Lavras - UFAL (Brazil)
Universidade Federal de Lavras - UFAL (Brazil)
University of Cyprus (Republic of Cyprus)
Duração: 2 horas
Globalmente, a fauna subterrânea é dominada por artrópodes e, não surpreendentemente, por crustáceos pertencentes às classes Maxillopoda, Ostracoda e Malacostraca, que compõem a maior parte da fauna subterrânea aquática. Por exemplo, o gênero Niphargus (anfípodes da Eurásia) compreende mais de 300 espécies, enquanto o gênero Stygobromus (anfípodes predominantemente norte-americanos) consiste em mais de 150 espécies, embora nenhuma delas de superfície seja conhecida para nenhum dos gêneros. O conhecimento da ecologia dos táxons de superfície é crucial para a compreensão dos fatores que contribuem para a colonização inicial das águas subterrâneas. Alguns táxons de crustáceos na América do Sul, e especialmente no Brasil, consistem em múltiplas espécies superficiais e subterrâneas, como anfípodes do gênero Hyalella, de decápodes do gênero Aegla, entre outros. O objetivo deste simpósio é reunir pesquisadores que estudam a biologia de crustáceos de superfície, subterrâneos, ou ambos, para explorar semelhanças ou diferenças específicas entre grupos taxonômicos que possam esclarecer as forças que contribuem para a colonização de habitats subterrâneos e a dinâmica evolutiva desses táxons em ambientes subterrâneos.
Hokkaido Research Organization (Japan)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) and Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
University of São Paulo, Ribeirão Preto (Brazil)
Cape Peninsula University of Technology / Global Ocean Accounts Partnership
The University of New Mexico (USA)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brazil)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brazil)
Duração4 horas
Os lagostins de água doce (Decapoda: Astacidea) abrangem quase 700 espécies distribuídas em todo o mundo, exceto na África continental e na Antártida. Podem ser encontrados em diversos tipos de habitats limnéticos, como riachos, lagos, pântanos, florestas pantanosas e cavernas. Na América do Sul, várias novas espécies endêmicas foram descobertas e descritas nos últimos anos, usando morfologia tradicional e taxonomia integrativa e, também, o desenvolvimento de estudos comportamentais e genéticos. O avanço dos estudos integrativos dos lagostins sul-americanos contribuirá no estudo da evolução dos lagostins de água doce no mundo. No entanto, a presença de lagostins exóticos na América do Sul, especialmente no Brasil, traz novas e sérias ameaças para a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas nativos. O presente simpósio trará as informações mais recentes de estudos integrativos de Parastacidae na América do Sul, levando em consideração a sistemática, genética de populações, biogeografia, modelagem de distribuição, comportamento, caracterização de habitat, conservação e espécies exóticas de lagostins. Este simpósio revelará todas as pesquisas desenvolvidas com lagostins na América do Sul e incentivará novos alunos a trabalhar na área da Astacologia.
Universidade de Campinas - UNICAMP Campus de Campinas (Brazil)
University of Seville (Spain)
Museu Nacional – UFRJ (Brazil)
Universidade de Campinas - UNICAMP Campus Limeira (Brazil)
University of Pavia (Italy)
Universidade de Campinas – UNICAMP Câmpus de Campinas (Brazil)
Universidade Federal de Lavras – UFLA (Brazil)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (Brazil)
University of Lodz (Poland)
Museu de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco – MOUFPE (Brazil)
Instituto de Biologia, Universidade de Campinas – UNICAMP (Brazil)
Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) Universidade do Minho (Portugal)
Universidade Federal de Uberlândia – UFU (Brazil)
Universidade de Campinas – UNICAMP Câmpus de Campinas (Brazil)
Duração: 8 hours.
O simpósio proposto consiste em palestras compatíveis com o tema geral do evento, que é “Tradição e Inovação: Abordagens Integrativas para o Estudo de Crustáceos", com vistas a abordar temas que podem ser relacionados à: Taxonomia e Filogenia; Ecologia e Biodiversidade; Genética e Conservação; e Fisiologia e Toxicologia. Os temas foram escolhidos devido ao grande número de trabalhos atuais sobre este grupo, amplamente distribuídos não só no Brasil como no exterior.
Universidad de Buenos Aires (Argentina)
UNESP FCAV, Campus de Jaboticabal (Brazil)
American University, Washington DC
University of Louisiana, Lafayette
Department of Zoology - Institute of Biosciences - Unesp, Botucatu (Brazil)
Universidad Austral de Chile y Centro de Investigación Dinámica de Ecosistemas Marinos de Altas Latitudes (IDEAL)
Duração: 2 horas.
Os crustáceos decápodes apresentam uma notável diversidade no que diz respeito às suas estratégias reprodutivas e estruturas anatômicas subjacentes. Assim, os caracteres dos sistemas reprodutivos dos decápodes sempre desempenharam um papel importante na resolução das relações filogenéticas dentro desse grupo. Os sistemas copulatórios masculinos que funcionam na entrega de espermatozóides à fêmea podem fornecer importantes caracteres taxonômicos para a identificação das espécies. No entanto, especialmente os gonópodes muitas vezes mostram adaptações estruturais e funcionais que são características de certos taxa de decápodes de nível superior e correspondem fortemente às estruturas femininas que recebem espermatozóides. Dentro dos decápodes, duas características reprodutivas muito importantes evoluíram no sistema reprodutivo feminino. A primeira característica é o armazenamento de esperma em estruturas femininas especializadas. O armazenamento de esperma de qualquer tipo permite desacoplar o momento da inseminação (no acasalamento) e a fertilização real dos óvulos (na desova). Enquanto uma variedade de fêmeas de crustáceos decápodes desenvolveu estruturas de armazenamento de esperma (p. ex., Cambaridae, Nephropidae, Brachyura), um modo de fertilização interna evoluiu apenas em Eubrachyura.
Assim, o objetivo principal deste simpósio é comparar os diversos modos de transferência e armazenamento de espermatozoides entre diferentes grupos de crustáceos decápodes e discutir as implicações filogenéticas dos estados de caráter observados. Contribuições sobre os sistemas reprodutivos de isópodes também são bem-vindas, pois representam o único outro grupo de crustáceos que exibem armazenamento de espermatozóides em estruturas femininas especializadas e mostram uma gama de convergências para decápodes.
Florida International University (USA)
Georgia State University (USA)
Georgia State University (USA)
Florida International University (USA)
Smithsonian National Museum of Natural History (USA)
Colorado State University (USA)
Universidad Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
University of Hull (United Kingdom)
Marine Biological Laboratory (USA)
University of Wisconsin Milwaukee (USA)
Harvard University (USA)
University of Maryland (USA)
Universidad Catolica del Norte (Chile)
University of California-Davis / Stanford University (USA)
Duração4 horas
Este simpósio destaca o poder das abordagens integrativas na compreensão dos crustáceos. Os palestrantes apresentarão trabalhos usando abordagens de sistemas comparativos e de modelos / técnicas de biologia molecular, de sistemas e análises comportamentais para abordar questões maiores e relevantes para biólogos de crustáceos. Os tópicos serão diversos e os palestrantes serão incentivados a apresentar seus trabalhos no contexto mais amplo possível.
Clemson University (USA)
Max Planck Institute of Animal Behavior (Germany)
Universidade Federal do ABC – UFABC (Brazil)
(West Liberty University (USA)
Duração: 2 horas.
A natação contínua pode melhorar o condicionamento físico porque torna mais provável encontrar um parceiro. No entanto, a natação contínua também pode aumentar a probabilidade de ser visto por um predador. Da mesma forma, habitar tocas pode proteger o indivíduo da dureza do ambiente externo. No entanto, o indivíduo pode ter que defender sua toca dos concorrentes, aumentando assim os custos. Essas constantes trocas entre custos e benefícios moldam os comportamentos e as morfologias. Este simpósio visa mostrar exemplos de como a ecologia comportamental e a ecologia evolutiva podem nos ajudar a entender a diversidade e a evolução dos crustáceos. Para isso, daremos exemplos de: (1) como a camuflagem e a cor aumentam a sobrevivência dos crustáceos; (2) como encontrar um parceiro pode facilitar a evolução de comportamentos e morfologias extravagantes; e (3) como a luta influencia a evolução das garras. Durante as palestras do simpósio mostraremos como a teoria pode ser usada para fazer inferências mais amplas sobre a evolução, além de demonstrar como essas inferências nos ajudam a entender a evolução dos crustáceos.
Museu Nacional / UFRJ (Brazil)
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. (IPMA, I.P.) /Portuguese Institute for the Sea and Atmosphere
Florida International University (USA)
Flores Harvard University (USA)
Duração: 2 horas.
Uma das últimas fronteiras do conhecimento humano, o mar profundo, é um ambiente incrível e desafiador. Com temperaturas em torno de 4ºC, pressão extrema, ausência de luz solar e recursos alimentares escassos, já foi imaginado como um ambiente homogêneo e quase sem vida. No entanto, provou ser altamente variável, com muitos tipos de habitats, desde cadeias de montanhas, trincheiras, planícies abissais, fontes termais, fontes frias, recifes de corais e jardins de esponjas. Uma grande variedade de formas de vida ocorre nesses habitats, entre eles os crustáceos, que são um dos grupos mais diversos e abundantes. Técnicas modernas de amostragem e pesquisa, como veículos operados remotamente (ROVs) e biologia molecular, têm nos permitindo aprender muito mais sobre os crustáceos das profundezas marinhas. Este simpósio abordará aspectos da diversidade e evolução dos crustáceos que vivem no mar profundo, incluindo abordagens sistemáticas e genéticas. Venha conosco descobrir mais sobre essa última fronteira!
UNESP, IB, Campus do Litoral Paulista (Brazil)
Instituto De Ciencias del Mar y Limnología, Universidad Nacional Autónoma de México
University of Aveiro (Portugal)
Instituto Nacional de Limnología (Argentina)
Duração: 2 horas.
A ecotoxicologia é um campo da ciência que envolve a investigação dos efeitos de poluentes em organismos e ecossistemas. Historicamente, muitos estudos de toxicologia aquática têm sido feitos com crustáceos, devido à sua relevância ecológica, importância econômica e sensibilidade. Este simpósio se concentrará no uso de crustáceos como organismos-modelo em toxicologia aquática, e incluirá discussões sobre seu papel histórico como organismos-teste usados em ensaios padronizados de toxicidade, bem como seu uso como modelos em estudos envolvendo efeitos moleculares, fisiológicos, bioquímicos, histopatológicos e comportamentais (biomarcadores). A ideia principal é fornecer uma visão geral do uso de crustáceos em toxicologia aquática, bem como discutir perspectivas para o futuro.